Coluna do Dedé

30/04/2017

Coluna do Dedé - O Esporte e Eu

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COLUNA DO DEDÉ
COORDENAÇÃO DE ESPORTES

03 de maio de 2017, quarta-feira.

Boa tarde funcelinos e funcelinas do meu Brasil! Primeiramente, me chamo André Felipe Lang, nascido em Curitiba e cheio de histórias para contar. Nesta coluna, vou trazer contos pessoais, noticias voltadas para o esporte e temas relacionados a área da saúde.

CAPÍTULO 1 - O ESPORTE E EU

Bom, por onde eu poderia começar? Certamente falando sobre o esporte e o que ele representa pra mim. Desde os meus 4 anos de idade, já era apaixonado e alienado pelo futebol. Na época, meu tio Deco me levava aos treinos e jogos, pois, minha mãe ficava no hospital com meu pai, que veio a falecer. A partir de então, meu sonho era ser o craque do mengão, minha mãe, dona Marli, nunca gostou da ideia e sempre falava: "Toda vez que você sai pra jogar, você volta machucado,  eu não quero isso pra você."
Porém, o tio Deco, sempre me incentivou, toda semana comprava uma bola nova pra jogar comigo no apartamento, era chute pra todo lado, a porta do quarto era o gol, as cadeiras os adversários, as paredes eram os atletas que faziam aquela "tabelinha marota", meu tio a grande muralha no gol e minha mãe a torcida adversária, só brigava!

O tempo foi passando e aquele amor pelo futebol só aumentava. No colégio, nunca fui um mal aluno, mas também nunca fui dos melhores. Eu não ligava muito para roupas e adereços, no entanto, sempre estava com a chuteira limpinha e brilhosa pra ir à aula. Das 7:50 até as 9:30 o relógio parecia não sair do lugar, os professores falavam grego, mas no recreio, meu amigo, o tempo voava, quando não tínhamos bola pra jogar, ou a quadra disponível, o negócio era tampinha de refrigerante,garrafa pet, a meia do amigo, qualquer coisa, mas o futebol era garantido. Bons tempos.

Na adolescência, meus sonhos estavam começando a se realizar. Aos 12 anos fui chamado para jogar no Coritiba. Tio Deco parecia nem acreditar. Minha mãe já havia desistido de falar. meu padrasto, pai Gilberto, dizia: "Estude, futebol é uma incerteza". Os anos foram passando, os treinos aumentavam, até que aos 15 anos tive que fazer a segunda cirurgia do joelho. Tenho contropatia patelar,é o amolecimento ou desgaste na cartilagem que reveste a patela (rótula do joelho) causado por motivos mecânicos ou anatômicos. Após a cirurgia, voltei aos treinos, com um pouco mais de dificuldade, dor e inchaço no joelho nos primeiros 8 meses, mas nada disso me abalava ou me deixava desmotivado para continuar no futebol, afinal, meu tio estava lá em todos os momentos.

Quando completei 18 anos, tive uma bela oportunidade, viajar para a Hungria para vestir o manto do "Kozarmisleny", pois é, até hoje não sei pronunciar o nome do clube. Certamente, eu queria isso mais que tudo, claro que meus pais não queriam. Sempre fui teimoso, admito, quando quero algo, vou pra cima, até que eu prove que não mereça. Passaram-se 6 meses, a saudade dos amigos e familiares era grande, mas o sonho de ser jogador estava sendo realizado, até que... mais uma cirurgia, dessa vez nos dois joelhos. É, o sonho foi interrompido por alguns meses, voltei para o Brasil. Meu pai falou mais uma vez: "O futebol é incerteza, hoje você esta bem, amanhã pode estar lesionado". Minha mãe só queria cuidar de mim. Meu tio extremamente orgulhoso. Meu médico dizia para eu parar. Eu, até hoje sou persistente e cabeçudo, confesso.

Aceitando as limitações físicas, encontrei outra forma de trabalhar com o futebol. Hoje aos 22 anos, quase 23. Sou formado em Educação Física, amo o que eu faço, sou completamente feliz e realizado pela minha profissão. No momento tenho a possibilidade de trabalhar com o futebol e diversas outras modalidades. 

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Eu nasci para o esporte, amo o esporte e sou realizado pelo esporte!

Por aqui vou ficando, quarta que vem tem mais.
Fale com o Dedé, quero ouvir suas sugestões para a coluna.

Beijos

Prof André Lang - terc.lang@funcel.org.br
Coordenação de Esportes
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