Coluna da Branca

30/04/2017

Coluna da Branca - Braço quebrado aos 3 anos

COLUNA DA BRANCA
COORDENAÇÃO DE ESPORTES


03 de maio de 2017, quarta-feira.

Capítulo 1 - Braço quebrado aos 3 anos.

Oi Oi Tchurminha! Tudo bom com vocês? Eu estou ótima! Outro dia estava na faculdade e comecei a reparar em quantas pessoas estavam com alguma parte de seus corpos quebrados. Era gente pra todo lado com bota, com gesso na mão, com muleta, com tudo e mais um pouco. Ta bom, sei que meu curso, que a propósito é educação física, tem muita gente que faz esportes dos mais diversos e essas lesões podem ter sido resultado de um desses esportes, mas meu Deus, parece que tem gente que todo mês decide o que vai quebrar hahaha. Já vi inclusive as mesmas pessoas com lugares diferentes quebrados, logo depois de terem “melhorado” da lesão anterior.

Depois disso comecei a pensar em mim, eu só quebrei uma parte do meu corpo uma vez e quando eu tinha, pasmem: TRÊS ANOS DE IDADE! HAHAHA. Lembro-me de passar meu aniversário de quatro anos com um gesso no braço. Mas o mais incrível de tudo isso é que eu quebrei meu cotovelo da maneira mais inusitada possível. Você deve estar pensando agora: ”Bem, uma criança de três anos. Ela deveria ser uma daquelas meninas bem agitadas que não paravam um minuto, bem hiperativa”, e eu respondo para vocês meus caros leitores: POSITIVO! Eu era, e ainda sou (mas não vamos comentar sobre isso agora) uma pessoa muito agitada. Mas o caso fica curioso quando eu contar que: na verdade eu só sabia correr, minha mãe me conta que parecia que eu não sabia andar, feito gente, que eu só corria.

Então um belo e ensolarado dia, fomos, minha mãe e eu, até o colégio da minha irmã para entregar a ela seu lanche. Os corredores daquele colégio são daqueles bem grandes e largos sabe? Que quando as tias da limpeza jogam água aquele negócio vira um tobogã de tão liso. Enfim, estávamos lá, minha mãe linda e calma andando pelo corredor, e eu super calma e tranquila correndo adoidada por aquele lugar IN-CRÍ-VEL (para uma criança de três anos). Até que em um momento minha mãe (mães...) disse: “Minha filha linda e amada (só que não), aqui está meio escorregadio, corra mais devagar” (linda ela né, de aceitar meus problemas e só pedir para CORRER mais devagar hahaha). Então, como todos sabemos, boca de mãe é santa. Não deu um minuto de ela falar essa frase maravilhosa que eu, caí dando um triplo carpado de costas, mentira, só caí mesmo, de uma maneira muito intensa, bem em cima do meu lindo, magro e branco braçinho direito.

Então, lembra que a gente estava em um colégio? HAHAHA Legal né? Eu abri um berreiro tão enorme que, eu me lembro dos alunos e professores saindo das salas, e minha mãe, (tadinha dela haha), sem saber o que aconteceu, achando que aquilo era só manha, me pedia bem baixinho para fazer silêncio, pois estávamos atrapalhando as aulas. Mas fiquem tranquilos, ela depois percebeu que a coisa tinha sido mais séria do que imaginava e me levou no médico. E uma coisa engraçada é que eu deixei todos assinarem o meu gesso, menos a minha irmã hahah.

Bem, depois dessa reflexão percebi que, às vezes nem tudo que vemos é o que parece ser apenas por nossos conhecimentos prévios. Não é porque a galera quebrada que comentei lá no início praticam esportes que suas lesões são devido a eles, as coisas podem não ser o que parece. E disso tiramos uma lição, de que não devemos julgar os outros pela aparência e pré-conceitos, às vezes eles tem boas histórias por trás de seus gessos.

i


Isabella C. Pedroso Varela
Coordenação de Esportes

Até a próxima Tchurma! Quarta que vem tem mais! Beijocas da Branca
Recomendar esta notícia via e-mail: